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Vereador preso acusado de estupro é suspeito em 2 casos de assédio 21h

Paulo Henrique Barros de Araújo, que exercia o cargo de prefeito interino de Bariri, é alvo de novos inquéritos da Polícia Civil 2f3cd

Por Redação Atualizado em 25 abr 2018, 20h32 - Publicado em 25 abr 2018, 20h31

O vereador de Bariri (SP) Paulo Henrique de Araújo, preso por suspeita de estuprar uma menina de oito anos em Bauru, é alvo de outros dois inquéritos que apuram casos de assédio contra duas crianças de 9 e 10 anos em Bariri e em Itapuí. Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, as vítimas reconheceram Araújo como autor por meio de fotografias. Presidente da Câmara Municipal, Araújo ocupava interinamente o mandato de prefeito da cidade e foi afastado de suas funções. 

Em um dos casos, no último dia 18 de abril, em Bariri, o homem que estava em um carro preto é suspeito de abordar uma menina de 9 anos em um ponto de ônibus e tentou fazer com que a criança entrasse no veículo. Ele estava sem calças e manipulava o órgão sexual, segundo a vítima. A Polícia Civil teve o às imagens de uma câmera que comprovariam a abordagem.

O outro caso teria acontecido em Itapuí (SP), na mesma região. Conforme o relato de uma menina de 10 anos, ela seguia para a escola quando um homem com as mesmas características a abordou com o pretexto de pedir informações. Segundo a criança, o assediador estava com o órgão sexual exposto e praticava ato libidinoso.

De acordo com a delegada Priscila Bianchini, da Delegacia de Defesa da Mulher em Bauru, para onde o caso foi encaminhado, boletins de ocorrência haviam sido registrados nas cidades das vítimas, que relataram terem sido abordadas por um homem em um carro preto. A autoria dos assédios, até então, era desconhecida. Após o estupro da vítima de oito anos ser noticiado, as outras duas garotas viram as fotos do prefeito e fizeram o reconhecimento.

O advogado Humberto Pastrello, que acompanhou Araújo durante a prisão em flagrante, informou que não cuida mais do caso. O novo advogado que foi contatado pela família do acusado, Edson Roberto Reis, informou nesta quarta que não assumirá a defesa dele — a Prefeitura também chegou a informar seu nome como representante do acusado. A Câmara de Vereadores de Bariri, que instalou uma comissão processante para apurar a conduta de Araújo, disse a VEJA que não poderia informar o contato de seu advogado.

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O delegado seccional de Bauru, Ricardo Martines, informou que as duas novas denúncias serão juntadas ao inquérito que apura o crime de estupro de vulnerável do qual Barros de Araújo já é acusado. Ele foi preso em flagrante, na noite de sábado (21), acusado de atrair para dentro de seu carro e estuprar uma menina de 8 anos que havia saído de casa, no bairro José Regino, em Bariri, para comprar pão.

No domingo (22), em audiência de custódia, a juíza Ana Lúcia Graça Lima Aiello converteu em prisão preventiva a prisão em flagrante. O vereador foi transferido para a Penitenciária de Tremembé (SP). Conforme o delegado, o inquérito deve ser concluído em dez dias.

(com Estadão Conteúdo)

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