Namorados: Assine Digital Completo por 5,99
Imagem Blog

Em Cartaz 1n6v

Por Raquel Carneiro Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Do cinema ao streaming, um blog com estreias, notícias e dicas de filmes que valem o ingresso – e alertas sobre os que não valem nem uma pipoca

‘Sociedade da Neve’: a saga do homem que encontrou os sobreviventes 695wm

O chileno Sergio Catalán trabalhava na região dos Andes quando avistou dois homens vagando na outra margem de um rio 1h3o53

Por Amanda Capuano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 Maio 2024, 16h43 - Publicado em 22 jan 2024, 11h38

No dia 21 de dezembro de 1972, o pastor de mulas Sergio Catalán estava em um dia comum de trabalho nos Andes quando avistou dois homens na margem oposta do rio. Ocupado com o gado, ele pensou que os rapazes eavam pela região, mas, pouco tempo depois, um deles o seguiu até a margem e tentou se comunicar desesperadamente. Sem conseguir ouvir o que ele dizia por causa do barulho da água, Catálan jogou ao homem papel e caneta, e recebeu uma mensagem que mudaria a vida de de diversas pessoas: “Venho de um avião que caiu nas montanhas. Eu sou uruguaio. Estamos caminhando há dez dias”, dizia a nota, que aparece reproduzida rapidamente no filme A Sociedade da Neve, sucesso recente da Netflix inspirado em um caso real.

Em outubro daquele ano, o time de rúgbi uruguaio Old Christians partiu de Montevidéu rumo a Santiago, no Chile, para uma partida amistosa, mas o avião em que estavam caiu na Cordilheira dos Andes. Das 45 pessoas a bordo, 29 sobreviveram à queda. No local inóspito, com temperaturas que chegavam a 30 graus negativos, sem comida e sob os efeitos devastadores da altitude de 4 000 metros, o grupo sofreu outras perdas enquanto esperava por socorro — ou um milagre. O resgate não localizou os ageiros, e eles foram declarados mortos. Após 72 dias, o choque: dezesseis sobreviventes foram encontrados graças aos esforços de Roberto Canessa e Fernando Parrado, que se separaram do grupo e caminharam por dez dias em busca de ajuda — e, é claro, de Catalán, o trabalhador rural que avistou os sobreviventes e embarcou em uma saga par salvá-los.

.
Homenagem do time a Segio Catalán, morto em 2020. Na foto: Catalán (em pé), com Roberto Canessa e Fernando Parrado, os sobreviventes que ele avistou nos andes (Old Christians/Reprodução)

Impactado com o bilhete e com o estado debilitado de Canessa e Parrado, Catalán lançou aos homens alguns pães e viajou 120 quilômetros a cavalo até a cidade de Ponte Negra, no Chile. Lá, ele relatou às autoridades o que havia descoberto. Os agentes locais transmitiram a informação para Santiago, mas as autoridades da capital chilena acharam que o homem estava bêbado e inventando histórias. Só acreditaram no relato de Catalán depois de muita insistência e diante da carta escrita por Parrado, que levou a polícia a abrir a operação que colocaria fim ao sofrimento dos sobreviventes: eles foram resgatados no dia seguinte, em 22 de dezembro, e demorou mais dois dias até que os outros 14 sobreviventes conseguissem ser retirados do local do acidente.

Depois da saga, Catalán manteve um contato próximo com os sobreviventes por décadas, e foi homenageado por eles diversas vezes. Em 2007, os “filhos uruguaios” do chileno chegaram a financiar uma cirurgia de prótese no quadril que Catalán precisava fazer em função de um quadro avançado de artrose. Ele morreu em 2020, aos 91 anos de idade.

Continua após a publicidade

Acompanhe notícias e dicas culturais nos blogs a seguir:

Tela Plana para novidades da TV e do streaming
O Som e a Fúria sobre artistas e lançamentos musicais
Em Cartaz traz dicas de filmes no cinema e no streaming
Livros para notícias sobre literatura e mercado editorial

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

Digital Completo 334n2c

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 5,99/mês*
ESPECIAL NAMORADOS

Revista em Casa + Digital Completo 115i1p

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada edição sai por menos de R$ 9)
A partir de 35,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a R$ 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.