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Por José Casado

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Política

Castillo, o instável: um novo ministro a cada dez dias no Peru 1wk2a

Quando se encontrou com Bolsonaro, Pedro Castillo tinha um ministério. Mudou a equipe 24 horas depois. No poder há seis meses, já trocou 17 ministros 3l522q

Por José Casado SEGUIR SEGUINDO 5 fev 2022, 10h00

Pedro Castillo, presidente do Peru — (Alan dos Santos ? Presidência da República/Divulgação)

Jair Bolsonaro e Pedro Castillo, presidente do Peru, se encontraram em Porto Velho na última quinta-feira.

Castillo chegou ao poder há seis meses, depois de uma vitória publicamente lamentada por Bolsonaro — “perdemos o Peru, vai assumir um cara do Foro de São Paulo”, disse o brasileiro na época.

O tempo ou, Bolsonaro disse ter “superado” o preconceito, e até posou para fotografias com o chapéu que pediu emprestado a Castillo, um “rondero” muito usado por agricultores em algumas regiões do Peru.

Pedro Castillo e Bolsonaro: o brasileiro queria uma coisa, o peruano outra, e como ambos não tinham interesse nas ofertas que recebiam, criaram um”grupo de trabalho” — – (Alan dos Santos/ Presidência da República/Divulgação)

A imagem e os sorrisos foram o que restaram de um encontro presidencial, onde o brasileiro queria uma coisa, o peruano outra, e como ambos não tinham interesse nas ofertas que recebiam, criou-se “um grupo de trabalho”.

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Castillo chegou ao Brasil com a mais nova versão do seu ministério. Em seis meses de governo já trocou 17 ministros. É recorde: um novo ministro a cada dez dias.

A nova equipe não sobreviveu 24 horas. “Tomei a decisão de recompor o ministério”, anunciou o presidente peruano na noite de ontem.

Sob instabilidade máxima na política, o Peru está estagnado desde julho ado. Entre Lima e Brasília crescem as dúvidas sobre a capacidade de sobrevivência de Castillo nas próximas semanas.