Morre o sambista Paulo Onça, aos 63 anos, após ser agredido em Manaus 674g52
O artista compôs sambas para Grande Rio e Salgueiro, no Rio de Janeiro, e teve músicas interpretadas por nomes como Leci Brandão, Jorge Aragão e Dudu Nobre 1z674r

O sambista Paulo Juvêncio de Melo Israel, o Paulo Onça, morreu aos 63 anos, na tarde desta segunda-feira, 26, após ter sido agredido em uma briga de trânsito em Manaus, AM, em 12 de dezembro do ano ado. O músico estava internado desde então em estado grave. Com mais de 45 anos de carreira, o artista era um dos ícones do samba e dos carnavais de Manaus.
Após se envolver em um acidente de trânsito no bairro Praça 14, em Manaus, Paulo foi espancado por Adeilson Duque Fonseca, que fugiu após o crime e se entregou após três dias. A agressão foi flagrada por câmeras de segurança. Paulo recebeu socos e pontapés na cabeça e precisou ar por uma cirurgia para a retirada de um coágulo da cabeça.
Além de compor sambas para o Carnaval de Manaus, Paulo também foi compositor da Grande Rio, no Rio de Janeiro, e fez diversas parcerias com Jorge Aragão e Zeca Pagodinho. Seus sambas também foram interpretados por cantores como Leci Brandão, Jorge Aragão, Dudu Nobre e o grupo Exaltasamba.
Ele começou a tocar samba aos 16 anos. Em 1990, compôs Nem Verde e Nem Rosa, samba de enredo vencedor da Vitória Régia, escola de samba de Manaus. Em 1990, seu samba para o Salgueiro, composto em parceria com Quinho e Mestre Louro, ficou em 7º lugar no Carnaval Carioca, com enredo sobre Parintins. Já em 2017, ele voltou a mais um samba de enredo, desta vez para a Grande Rio, em parceria com Kaká, Alan Vasconcelos, Dinho Artigliri, Rubem Gordinho e Marco Moreno, em homenagem à cantora Ivete Sangalo.