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Economia

Por que mineradoras podem tirar R$ 20 bilhões em investimentos em MG

Jabuti da mineração

Por Pedro Gil SEGUIR SEGUINDO 3 jun 2025, 09h00

08 February 2022, Brandenburg, Eisenhüttenstadt: equipment at the ArcelorMittal steel mill. With a production volume of around eight million tons of crude steel, ArcelorMittal claims to be one of 's largest steel manufacturers and employs around 9,000 people. Green Party State Secretary Kellner visited the steel mill and talked to representatives of the company about the plan for CO2-neutral steel production, among other things. Photo: Soeren Stache/dpa-Zentralbild/dpa (Photo by Soeren Stache/picture alliance via Getty Images) (Soeren Stache/picture alliance/Getty Images)

A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) se prepara para votar um polêmico projeto de lei que restringe a instalação de minerodutos em seis munícipios da Região Metropolitana de Belo Horizonte. O projeto, que é inédito no Brasil, foi motivo de convocação de uma audiência pública na Assembleia, em data a definir. A Mineração Usiminas, Mineração Comisa, Mineração Morro do Ipê, Grupo AVG, Mineral do Brasil, Minerita e ArcelorMittal já sinalizaram que o projeto pode cancelar investimentos da ordem de 20 bilhões de reais.

As mineradoras defendem que os minerodutos apresentam menor impacto ambiental, que as empresas mineradoras fazem reuso e recirculação de água e que, com a vedação, mais caminhões precisariam ser usados na logística, gerando mais risco ambiental.

Já se manifestaram a Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (AMIG), o Sindicato da Indústria Mineral do Estado de Minas Gerais (Sindiextra) e a Associação das Mineradoras da Serra Azul (Amisa).