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Alguém vai pagar o rombo do governo: a dura reação ao pacote de Haddad

VEJA Mercado: especialista critica e fala sobre frustração dos investidores em relação às medidas contraditórias anunciadas pelo governo Lula

Por Diego Gimenes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2025, 11h22 - Publicado em 9 jun 2025, 09h31

VEJA Mercado | 09 de junho de 2025.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em baixa na manhã desta segunda-feira, 9. O governo federal anunciou o resultado das negociações com o Congresso sobre a revisão do aumento no IOF após mais de 5 horas de reunião na noite do último domingo, 8. O decreto atual será revogado e um novo será editado com 65% a menos das alíquotas estipuladas pelo governo. As mudanças farão com que a arrecadação inicial prevista do IOF caia de 20 bilhões de reais para 7 bilhões de reais. O IOF sobre o risco sacado, ponto de maior oposição no Congresso, será reduzido em 80% em relação ao valor estipulado no primeiro decreto. No caso do VGBL, também haverá uma redução, mas que não foi divulgada. Por fim, haverá corte no aumento do IOF sobre operações de crédito contratadas por empresas.

Do outro lado, o governo anunciou a criação de novos tributos e o aumento de outros impostos para compensar a perda de arrecadação com o IOF. Os títulos de LCA e de LCI, que eram isentos de IR, arão a pagar 5% a partir de janeiro de 2026. O Juros sobre Capital Próprio (J) também está em discussão, mas ainda não ficou clara a medida adotada. Já a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) ará por uma atualização: fintechs arão a ser tributadas entre 15% e 20%, acima dos 9% atuais. Por fim, as apostas online terão o imposto elevado de 12% para 18%. As novidades serão formalizadas por meio de uma medida provisória (MP), que deve ser publicada após a anuência do presidente Lula, que retorna de viagem oficial à França na noite desta segunda-feira.

O ministro Fernando Haddad afirmou em coletiva de imprensa ontem à noite que haverá um corte de pelo menos 10% em benefícios tributários, sem dar mais detalhes da medida. Diego Gimenes entrevista Sidney Lima, analista da Ouro Preto Investimentos. O especialista criticou e falou sobre a frustração do mercado com o pacote fiscal de Haddad. “Sempre alguém vai pagar o rombo do governo”, disse ele sobre os novos tributos para substituir parcialmente o aumento no IOF. Lima também coloca a responsabilidade do pacote no colo do Congresso, que havia pedido e cobrado por cortes de gastos estruturais — que não foram anunciados neste primeiro momento. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify!

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