Radar 5b3m43

Por Robson Bonin

Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para s.

Brasil

SP investe R$ 135 milhões para dobrar atendimentos a alunos com TEA 4v1p2i

Secretaria estadual de Educação diz que aumentou número de profissionais para o atendimento TEA/TGD de 20 mil para 29 mil em dois anos 49381v

Por Nicholas Shores SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2025, 13h40 - Publicado em 20 jan 2025, 13h30

Escola da rede estadual de ensino de São Paulo (Secretaria de Educação do Estado de São Paulo/Divulgação)

A secretaria estadual de Educação de São Paulo (Seduc-SP) vai investir 135 milhões de reais em 2025 para dobrar o número de atendimentos nas escolas da rede paulista para os estudantes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD).

Dos aproximadamente 9.000 alunos atendidos em 2024, a rede ará a atender quase 20.000 estudantes, segundo a pasta.

O número de profissionais para o atendimento de alunos com TEA e TGD aumentou de 20.000 para 29.000 entre 2023 e 2025.

A secretaria contratou aproximadamente 2.000 professores do programa “Ensino Colaborativo” em 2024 e vai contratar este ano mais 3.000 profissionais de apoio escolar.

O professor do programa “Ensino Colaborativo”, especializado em educação especial, será dedicado aos processos de atendimento e desenvolvimento destes estudantes.

Continua após a publicidade

Já os profissionais de apoio serão responsáveis pelo e à execução das atividades escolares e por minimizar obstáculos de comunicação e interação com os colegas.

Para a consultora Paula Oliveira, contratada pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) para o projeto de expansão, um dos principais desafios está em entender as necessidades específicas de cada um destes estudantes.

“Integrar não é incluir, e o objetivo da secretaria é o de incluir efetivamente esses alunos, para que cada um deles possa se desenvolver do ponto de vista pessoal e pedagógico”, afirma.

De acordo com o secretário-executivo da Seduc, Vinícius Neiva, além de continuar a ser atendido pelo cuidador e pelo profissional de apoio, o estudante também poderá contar com mais um professor especializado, de ensino colaborativo, dedicado ao seu desenvolvimento.