ASSINE VEJA NEGÓCIOS

Atividade econômica acelera 1% no terceiro trimestre, segundo a FGV

No acumulado do ano, o Monitor do PIB da FGV registra expansão de 3% atingindo 8,639 trilhões de reais

Por Camila Pati Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 21 nov 2024, 16h14

A atividade econômica brasileira cresceu 1% no terceiro trimestre de 2024, em comparação ao segundo trimestre, calcula a FGV.  Em valores, o Produto Interno Bruto (PIB) acumulado até o terceiro trimestre atingiu 8,639 trilhões de reais. 

A taxa de investimento medida no período foi de 17,4%, o valor está acima da taxa de investimentos média desde 2015 e um pouco abaixo da taxa de investimentos média desde 2000, segundo o levantamento.

O Monitor do PIB-FGV estima mensalmente o PIB brasileiro em volume e em valor. Em setembro o PIB avançou 0,7% frente a agosto. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, o crescimento foi de 4,2% no trimestre e 4,1% no mês. No acumulado de 12 meses, o PIB registra alta de 3,0%.

O resultado, diz Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, mostra a  continuidade do bom desempenho da atividade econômica que vem sendo observado ao longo do ano. “Pela ótica da produção, o grande destaque é o forte crescimento da indústria, que ocorreu de forma disseminada. Além disso, o setor de serviços também cresceu, a despeito de ter desacelerado, enquanto a agropecuária retraiu no trimestre. Pela ótica da demanda, o consumo e os investimentos seguem em trajetória de crescimento pelo terceiro e quarto trimestre consecutivos, respectivamente”, diz Juliana Trece.

O PIB é a soma dos bens e serviços finais produzidos no Brasil. Entre os setores de produção, a indústria liderou o crescimento, com alta generalizada. O setor de serviços cresceu, mas desacelerou, enquanto a agropecuária teve retração, segundo mostra o Monitor PIB-FGV.

Continua após a publicidade

O consumo das famílias cresceu 4,5% no trimestre, embora com leve desaceleração. Já os investimentos, mensurados pela Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) subiram 9,7%, impulsionados por máquinas, equipamentos e construção.

As exportações cresceram 2,4%, com destaque para bens de consumo, mas desaceleraram em relação ao início do ano. As importações, por outro lado, subiram expressivos 20,2%, o maior aumento desde 2021, com forte impacto de bens intermediários e serviços.

Publicidade

Matéria exclusiva para s. Faça seu

Este usuário não possui direito de o neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu

ABRIL DAY

Digital Completo

o ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
Apenas 1,99/mês*

Revista em Casa + Digital Completo

Veja Negócios impressa todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
A partir de 14,90/mês

*o ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$ 1,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.