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Breque dos Apps: quanto ganha um entregador do iFood?

Salários dependem de carga horária semanal e tempo de ociosidade

Por Leticia Yamakami Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 abr 2025, 19h06 - Publicado em 1 abr 2025, 16h01

A greve dos entregadores de aplicativos de entrega de comida e de encomendas continua pelo segundo dia consecutivo nesta terça-feira, 1º. O chamado Breque Nacional dos Apps 2025 é uma mobilização de entregadores  que busca reivindicar melhores condições de trabalho por parte das plataformas de entrega, incluindo iFood, Uber Flash e 99 entregas.

Entre os ajustes exigidos estão um reajuste na taxa mínima por entrega, elevando-a de 6,50 reais para 10 reais, e o aumento do valor pago por quilômetro rodado, que aria de 1,50 real para 2,50 reais. Além disso, os trabalhadores demandam o pagamento integral por entrega, sem cortes quando há múltiplos pedidos no mesmo trajeto. 

Mas, afinal, quanto dinheiro ganha um entregador do iFood, em média?

Em 2023, o Centro Brasileiro de Análise e Planejamento (Cebrap) realizou a pesquisa “Mobilidade urbana e logística de entregas: um panorama sobre o trabalho de motoristas e entregadores com aplicativos”, que estima a média dos ganhos desses profissionais em dois cenários diferentes: em uma jornada de 20 hora semanais e em uma de 40 horas semanais. Os dados do estudo do Cebrap são os adotados pelo iFood, que confirma sua política de salários em um artigo publicado em seu site. O estudo não especificou se a entrega é feita de bicicleta ou motocicleta.

Em uma jornada de 20 horas semanais, o entregador pode receber de 807 reais a 1.325 reais por mês, dependendo do tempo de ociosidade. Se o profissional a 30% do tempo de trabalho sem entregas à disposição, ele ganhará o primeiro valor. Em caso de zero ociosidade, o valor recebido é o segundo. Em uma jornada de 40 horas semanais, os salários vão de 1.980 reais a 3.039 reais por mês, seguindo o mesmo padrão de taxas de ociosidade do primeiro cenário. 

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No entanto, outros fatores também podem influenciar os ganhos dos entregadores, como gorjetas de clientes, localização geográfica – o que pode aumentar ou diminuir a demanda de pedidos –, horários de pico como almoço e jantar e bônus disponibilizados pelas plataformas de entrega em determinados períodos. Segundo o estudo, os entregadores trabalham, em média, de 13 a 17 horas (ou uma média de 3,3 dias) por semana.

 

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