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Contas do governo central têm superávit de R$ 1,1 bi em março, com precatórios represados

As receitas caíram 0,8%, enquanto as despesas totais recuaram 0,5%; a previdência teve déficit de 23 bilhões de reais

Por Redação Atualizado em 29 abr 2025, 15h31 - Publicado em 29 abr 2025, 15h13

O governo central registrou um superávit primário de 1,1 bilhão de reais em março, um desempenho melhor do que o esperado pelo Ministério da Fazenda, que previa um déficit de 3,5 bilhões de reais. No mesmo mês do ano ado, houve um déficit de 1 bilhão de reais em termos nominais.

O desempenho positivo foi obtido por meio de um aumento na receita líquida de 0,8% e da redução das despesas totais em 0,5%. O resultado primário é a diferença entre receitas e despesas não financeiras, subtraindo os gastos com juros da dívida pública. Ou seja, em março deste ano, o governo arrecadou mais do que gastou.

Pelo lado da arrecadação, o maior aumento ocorreu no Imposto de Renda, que somou 3 bilhões de reais às receitas governamentais. Pelo lado dos gastos, houve queda em despesas discricionárias (2,9 bilhões de reais) e obrigatórias com controle de fluxo (1,8 bilhão de reais), nas quais se inclui o Bolsa Família, que teve redução de 1 bilhão de reais no mês.

No primeiro trimestre deste ano, houve um superávit primário de 54,5 bilhões de reais, em comparação com os 20,2 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano ado. A meta é fechar o ano com déficit zero, ou seja, com despesas e receitas em equilíbrio. Para ajudar a cumpri-la e para contribuir com a política monetária do Banco Central, o Tesouro tem optado deliberadamente por adiar o pagamento dos precatórios nesses primeiros meses do ano — o que significa que a decisão de enfim pagar os valores devidos pelo Estado, o que está previsto para ocorrer em julho, terá um impacto nas contas. O montante acumulado inscrito para 2025 a de 70 bilhões de reais.

Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 29, pelo Tesouro Nacional. O governo central reúne as contas do Tesouro, do Banco Central e da Previdência Social. Em março, o Tesouro Nacional e o Banco Central obtiveram, em conjunto, um superávit de 24 bilhões de reais. Já a Previdência Social teve um déficit de 23 bilhões de reais.

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