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Medidas fiscais são insuficientes para reverter IOF em 2025 e cumprir meta de 2026, diz Warren

Especialistas da corretora estimam efeito de R$ 30 bilhões para a União em 2026

Por Felipe Erlich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 9 jun 2025, 23h53 - Publicado em 9 jun 2025, 18h27

A Warren Rena, braço institucional da corretora Warren Investimentos, reformulou seu cálculo do efeito das medidas fiscais anunciadas pelo Ministério da Fazenda entre a noite de domingo, 8, e esta segunda-feira, 9. Segundo os analistas, as medidas devem representar um efeito positivo de 30 bilhões de reais nas contas da União em 2026. “Os referidos recursos devem ingressar nos cofres públicos apenas em 2026, lembrando ainda que as medidas precisam ser aprovadas pelo Congresso Nacional”, diz o comunicado assinado pelo economista-chefe da Warren, Felipe Salto, e os analistas Josué Pellegrini e Gabriel Garrote. Os especialistas não veem margem para as medidas terem impacto nas contas públicas ainda em 2025, de modo que, sozinhas, não permitiriam a pronta e total reversão do decreto que aumentou o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras). Ao mesmo tempo, os 30 bilhões de reais a mais no orçamento do ano que vem seriam insuficientes para o cumprimento da meta fiscal, segundo a Warren.

Foram consideradas cinco propostas do governo federal para o cálculo: aumento de imposto para bets, aumento da alíquota mínima da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), aumento do imposto de renda (IR) que incide em juros sobre capital próprio (J), tributação de 5% sobre o rendimento de investimentos atualmente isentos e corte de 10% em benefício tributários.

Confira abaixo o efeito líquido (considerando a partilha de recursos com estados e município) de cada medida para 2026, segundo a corretora:

  • Elevação do imposto para bets, de 12% para 18%: 4,32 bilhões de reais
  • Elevação da alíquota mínima da CSLL de instituições financeiras, 9% para 15%: 1,83 bilhão de reais
  • Elevação de 15% para 20% da alíquota do IR no J: 2 bilhões de reais
  • Introdução da alíquota de 5% sobre rendimentos atualmente isentos: 600 milhões de reais
  • Corte dos benefícios tributários: 20,8 bilhões de reais
  • Total: 29,55 bilhões de reais
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