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Após Maduro tomar posse, oposição fala em ‘nova fase na luta pela democracia’ 6l1225

'Se consumou um golpe de Estado', diz coalizão oposicionista sobre a cerimônia; María Corina, após ser presa temporariamente, fará discurso à nação 5a4313

Por Redação Atualizado em 10 jan 2025, 16h25 - Publicado em 10 jan 2025, 12h53

A oposição venezuelana afirmou nesta sexta-feira, 10, após Nicolás Maduro tomar posse pela terceira vez como presidente, que “hoje começa uma nova fase na luta pela democracia e pela liberdade”. Enquanto o ditador, acusado de manipular as eleições, fez um discurso recheado de elogios a seu mentor político, Hugo Chávez, e contra “todos os imperialismos”, a Plataforma Unitária Democrática (PUD), grupo que inclui onze partidos oposicionistas, reiterou que o verdadeiro vencedor do pleito foi seu candidato, Edmundo González Urrutia.

“Em 28 de julho de 2024, pelo menos 7.443.584 venezuelanos disseram forte e claro que Edmundo González Urrutia é quem este 10 de janeiro deve jurar como Presidente para guiar o destino do país nos próximos seis anos”, disse a coalizão em declaração nas redes sociais, referindo-se a uma contagem de votos, apoiada por instituições independentes, feita a partir do que a oposição diz ser cerca de 80% das atas que fiscais resgataram.

A PUD afirmou que Maduro e as instituições que o sustentam no poder, como o Judiciário, o Exército e o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), rejeitaram o desejo do povo venezuelano por uma mudança e “decidiu avançar na mentira de resultados que nunca foram publicados”. O órgão eleitoral se recusou a publicar as atas eleitorais, sem oferecer evidências para a vitória do ditador nas urnas, justificando que o CNE sofreu um “ciberataque massivo”.

“Com a usurpação do poder por parte de Nicolás Maduro, apoiado pela força brutal e ignorando a soberana popular expressada contundentemente no 28 de julho, se consumou um golpe de Estado contra os direitos do povo venezuelano”, sublinhou a declaração.

Ao falar na “nova etapa” de luta pela liberdade na Venezuela, a PUD pediu uma conduta de “resistência democrática permanente e ativa”, até que González esteja na Presidência. O texto destacou que a comunidade internacional tem um papel importante para validar a soberania do povo nas decisões eleitorais e ajudar na transição democrática.

O Comando Con Venezuela, um dos partidos que pertencem à PUD, afirmou que sua líder, María Corina Machado, fará uma declaração à nação nesta tarde. Principal figura da oposição, que emprestou sua popularidade como vencedora das primárias a González após ser impedida de concorrer pela Justiça pró-Maduro, ela fez a primeira aparição pública desde agosto na quinta-feira, 9, em um ato contra a posse de Maduro, quando foi detida temporariamente pelas forças do regime.

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