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Entenda como será a ofensiva de Biden contra o aquecimento global 413k5m

Casa Branca planeja pausar por até três anos a concessão de terras federais para a exploração de recursos naturais 4xfz

Por Da Redação Atualizado em 25 jan 2021, 16h01 - Publicado em 25 jan 2021, 15h13

WASHINGTON, DC - JANUARY 20: U.S. President Joe Biden prepares to sign a series of executive orders at the Resolute Desk in the Oval Office just hours after his inauguration on January 20, 2021 in Washington, DC. Biden became the 46th president of the United States earlier today during the ceremony at the U.S. Capitol. Chip Somodevilla/Getty Images/AFP — O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, no Salão Oval - 20/01/2021 - (Chip Somodevilla/AFP)

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, prepara uma nova leva de ordens executivas para esta semana que têm como objetivo principal combater a mudança climática, de acordo com a imprnesa americana.

Os decretos, que serão assinados na quarta-feira, 27, buscam interromper a concessão de terras federais para a exploração de petróleo, carvão e gás natural. Essa suspenção terá duração de um ano para a indústria de petróleo e gás e de três anos para a de carvão.

O governo irá usar essa pausa para elaborar novos critérios para permitir a exploração dessas terras. A sociedade civil poderá ser consultada, segundo o site de notícias Politico, que cita pessoas de dentro da Casa Branca.

Os decretos pretendem ainda recriar o Conselho de Ciência e Tecnologia no governo e enfatizar que as agências federais devem levar a ciência em conta na tomada de decisões.

Durante a campanha à Presidência, Biden colocou o combate à mudança climática como uma das prioridades de seu governo. Já no primeiro dia de governo, o democrata anunciou a volta dos Estados Unidos ao Acordo de Paris, abandonado pelo populismo do ex-presidente Donald Trump.

Além das medidas internas, o governo Biden prepara um acordo para ser assinado pelo Brasil e outros países da América do Sul em novembro, com o objetivo de oferecer financiamento na casa dos bilhões de dólares em troca da proteção das florestas.