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Em caravana no Rio, Lula critica Moro: ‘O cara é do mal, bicho’ 1p2p1q

Discursando como pré-candidato em 2018, ex-presidente disse que é improvável formar base só com a esquerda e defendeu o diálogo com a oposição 581425

Por Da redação Atualizado em 9 dez 2017, 16h25 - Publicado em 9 dez 2017, 16h02

Em encontro com artistas e intelectuais no Rio de Janeiro, como parte da sua caravana pelo Brasil, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, ao comentar sua situação na Justiça, que se decepcionou com o juiz federal Sergio Moro, que o condenou em primeira instância a 9 anos e seis meses por corrupção e lavagem de dinheiro no caso do tríplex no Guarujá (SP).

Ele afirmou que não esperava que o juiz da Operação Lava Jato aceitasse a denúncia do Ministério Público Federal, pois perceberia a falta de provas. “Eu fiquei pensando: ele está aceitando a denúncia porque no dia do julgamento ele quer ar para a história como o cara que é injusto. O cara é do mal, bicho”, disse o petista.

Ao falar de política, o petista adotou um tom conciliador em seu discurso ao defender uma postura pragmática e um diálogo com a oposição em um possível retorno ao governo. O petista lembrou que, para governar, é preciso ter o apoio de pelo menos 42 votos no Senado e 257 na Câmara, números que correspondem à maioria simples nas duas Casas, e disse que é improvável ter uma base desse tamanho só com partidos de esquerda.

“Não se consegue somar esses números com quem perdeu a eleição, porque suplente não vota, só vota quem ganhou. Percebe a dificuldade? E se quem ganhou não é nosso, a gente tem que conversar. Aí você pode fazer acordos pontuais, pode fazer acordo programático, é possível fazer. Só é preciso saber se o outro lado quer”, disse Lula. “Na política a gente cede quando é necessário e avança quando é possível”, afirmou também.

Além disso, Lula declarou que não será o candidato do mercado financeiro em 2018, mas que fará o setor se adaptar à produção e ao crescimento econômico baseado no investimento produtivo. Disse ainda que, na campanha, vai falar menos em distribuição de renda e mais em distribuição de riqueza. “A renda está no salário, mas a riqueza está na terra, na casa, na educação”, disse o ex-presidente. Com isso, o petista espera encontrar o “ponto G” da metade do brasileiro durante a campanha, disse ele. “Vamos fazer uma coisa diferente, mais moderna, mais tchan”.

(Com Estadão Conteúdo) 

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