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TRF4 confirma condenações de Cerveró, Bumlai, Vaccari e mais três 4n415s

Dos sete réus julgados pelo tribunal de segunda instância, apenas Fernando Schahin, condenado em primeira instância, foi absolvido 186p4j

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 30 Maio 2018, 20h00 - Publicado em 30 Maio 2018, 19h10

O Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF4) julgou nesta quarta-feira 30, a apelação criminal de sete réus da Operação Lava Jato ligados às transações envolvendo o Grupo Schahin. O pecuarista José Carlos Bumlai, os sócios da empresa Salim Taufic Schahin e Milton Taufic Schahin, o ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e o suposto operador de propinas do MDB Fernando Falcão “Baiano” Soares tiveram as condenações confirmadas pelos desembargadores.

Apenas um dos réus, Fernando Schahin, que havia sido condenado a cinco anos e  quatro meses em primeira instância, foi absolvido. Bumlai, Milton e Vaccari tiveram as penas mantidas. Salim, Cerveró e Falcão tiveram redução de alguns meses em suas condenações.

Segundo a Lava Jato, Bumlai foi o beneficiário de empréstimo do Banco Schahin de 12 milhões de reais, em 2004, “servindo de intermediário para omitir o real destino do dinheiro, que era o Partido dos Trabalhadores”. Em contrapartida, a empresa Schahin Engenharia foi contratada em 2009 pela Petrobras para operar o navio-sonda Vitória 10.000 pelo prazo de dez anos, prorrogáveis por mais dez, num valor global de 1,5 bilhão de dólares.

“Baiano” teria intermediado a contratação da Schahin pela Petrobras, Vaccari teria aceitado a vantagem indevida em favor do PT e Cerveró teria atuado para que os valores da propina chegassem ao PT.

As decisões do TRF4: 1p6c1e

1) José Carlos Bumlai: condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção. A pena foi mantida em nove anos e dez meses de reclusão.

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2) Salim Taufic Schahin: condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção. A pena ou de nove anos e dez meses para nove anos e seis meses de reclusão. Ele fez acordo de colaboração e teve a pena diminuída com cumprimento em regime aberto.

3) Milton Taufic Schahin: condenado por gestão fraudulenta de instituição financeira e corrupção. A pena foi mantida em nove anos e dez meses de reclusão.

4) Fernando Schahin: condenado por corrupção ativa. Havia sido condenado em cinco anos e quatro meses e foi absolvido pelo tribunal.

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5) Nestor Cerveró: condenado por corrupção iva. A pena ou de seis anos e oito meses para seis anos, um mês e dez dias. Ele fez acordo de colaboração.

6) João Vaccari Neto: condenado por corrupção iva. A pena foi mantida em seis anos e oito meses de reclusão.

7) Fernando Falcão Soares: condenado por corrupção iva. A pena ou de seis anos para cinco anos, seis meses e vinte dias. Ele fez acordo de colaboração.

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